Confira os principais assuntos que a Revista Mundo Escolar trouxe em sua 12ª edição.
Uma nova cultura formativa para além do espaço escolar
Nos últimos anos, as discussões sobre renovação nos processos educativos costumam trazer, de forma até repetitiva, um mesmo exemplo – que, por sinal, não deixa de ser eficiente.
É muito comum que o interlocutor faça uma comparação, em forma de provocação, que pede uma visualização do modelo da sala de aula, evocando desde os tempos dos pais e, até mesmo, dos avós. O resultado é sempre o mesmo: o formato da escola pouco mudou, com um professor à frente, expondo conteúdos para estudantes enfileirados em suas carteiras.
A cada volta ao tema, apesar da existência de uma gama de inovações nessa dinâmica, essa imagem permanecia perene e imutável na consciência, quando se pensava na prática da educação no país. Até que, no início de 2020, chegou a pandemia.
De forma abrupta, as estruturas escolares foram substituídas pelo lar desses estudantes. O currículo passou a ser cumprido em telas de computadores e smartphones. As perguntas, interações, dúvidas e reflexões passaram a ser mediadas por microfone, webcam, mouse e teclado.
Mesmo sob um contexto pandêmico, pautas relevantes do desenvolvimento educacional no país prosseguiram: a implementação do Novo Ensino Médio; a jornada da inserção do empreendedorismo nas dinâmicas do projeto de vida; a inovação na literatura fora do meio impresso; entre outras.
Por outro lado, surgiram novas e relevantes demandas, como a formação continuada do professor, mediada por tecnologia digital. Como enfatiza a doutora em Educação, a psicóloga Emília Cipriano, “o ineditismo desse contexto implica no pensar sobre o impacto do social e na paralisia do fazer pedagógico presencial”.
Além de outros pontos sensíveis, como o contato e o aprendizado das crianças por meio dessas interfaces tecnológicas.
A edição nº 12 da revista Mundo Escolar se propõe a jogar luz sobre fenômenos observados tanto antes, como no decorrer da crise sanitária global. A proposta é a de evocar os desafios e analisar possíveis caminhos na tão almejada busca da educação plena. Boa leitura!