PARA LER O ANO INTEIRO

Você vai ler abaixo parágrafos extraídos das matérias que compõem esta primeira edição de 2022, que esperamos seja melhor para todo o Brasil. Pelos textos curtos publicados neste editorial dá para ter numa ideia da contínua relevância da Mundo Escolar.

“Diante de um cenário disruptivo fortemente impactado pelas descontinuidades tecnológicas, os problemas que se colocam hoje são muito mais complexos e multifacetados do que há 10 anos, e isso exige novas competências do professor em sala de aula. (Mozart Ramos)

“Na verdade, os estudantes queriam mais flexibilidade e seu próprio espaço, o que é possibilitado pela educação mediada pela tecnologia. Mas foi no fechamento das escolas que também se valorizou mais o momento presencial.” (Lúcia Dellagnelo)

“A intersetorialidade é significativa, sobretudo na educação infantil, porque se uma criança não tem vínculos afetivos estabelecidos na família, se vive situações de estresse tóxico e de desamor, terá seu desenvolvimento neural prejudicado, o que comprometerá sua aprendizagem”. (Claudia Costin)

“Boa parte das pessoas teve a experiência de começar a ler no ambiente escolar, mas a responsabilidade de formar leitores também é da família. As casas brasileiras, em sua grande maioria, não são ambientes propícios. Pais que não leem, crianças sem acesso, também por razões socioeconômicas”. (Estevão Azevedo)

“Na maioria dos países, diferentes modelos definiram a educação das pessoas com deficiência: a segregação, a integração e a inclusão. (Rodrigo Bittencourt)

“Nascemos com um cérebro capaz de aprender e é por essa razão que crianças aprendem tão rápido, porém, não há ainda no cérebro humano uma programação que facilite a aprendizagem da leitura e da escrita, como acontece com a linguagem oral”. (Renan de Almeida Sargiani)

“Seja qual for o modelo de ensino, online, presencial ou híbrido, as crianças e jovens precisam ter um olhar individualizado de uma equipe multidisplinar”. Fabya Jakellyne Alves Souza,

“Conhecer as histórias dos antepassados, práticas e costumes antigos e presentes, já que a cultura não é estática, auxilia na compreensão do que é ser brasileiro, possibilitando um sentimento de pertencimento”. (Daniel Munduruku)

“Na retomada, a escola precisará reavaliar seu papel e traçar estratégias para trabalhar também as habilidades, conforme a BNCC, essenciais para o mundo tão incerto. Certamente as habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais) darão suporte para a criação de atitudes e valores que permitirão a resolução das demandas complexas da vida modernaia e estarão preparados para o mundo do trabalho, quando chegar esse momento”. (Geraldo Peçanha de Almeida)

Os desafios para educadores em 2022 são muitos: pandemia, novo ensino médio e ensino híbrido, entre outros. Nosso papel é ajudar levando conteúdo para que possamos atravessar juntos mais essa jornada. Que tenhamos um ensino e aprendizagem à altura das nossas necessidades.

Feliz 2022. Boa leitura

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