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Aprender com Mucambo

Por Claudia Costin

Estimativa de leitura: 2min 1seg

29 de janeiro de 2021

Há uma tendência no país de enviar professores à Finlândia para conhecer melhor a interessante abordagem que eles adotam em educação. Queremos saber como são as aulas, qual o currículo e como eles conseguem assegurar aprendizagem a todos, de forma aprofundada e coerente com as demandas do século 21.

De fato, faz muito sentido olhar o que nações com bons sistemas educacionais fazem e não precisar reinventar a roda. Assim, por vezes compensam os custos de uma viagem como essa para “conhecer “in loco” o que vem sendo feito.

Há, porém, algumas questões a considerar: há várias décadas, o país tornou, em conflito com a universidade, a formação inicial dos professores profissionalizante e o acesso à carreira mais seletivo. Isso trouxe não só um preparo mais adequado, como uma valorização muito importante à profissão. A abordagem dada e as demais transformações decorrem desta primeira e tornam o modelo não tão fácil de replicar.

Assim, enquanto tentamos pôr em prática o que estabeleceu a nova Base Nacional Docente recomendada pelo Conselho Nacional de Educação e avançamos na implementação da BNCC, talvez faça sentido olhar para o Brasil e aprender com boas práticas já adotadas em estados e municípios que se destacaram no último IDEB.

Vale a pena, neste sentido, olhar para Mucambo, o melhor município do País na avaliação de 2019. Esta cidade do interior do Ceará, de pouco mais de 15 mil habitantes, já tinha um bom IDEB, para padrões brasileiros, mas deu um salto e superou Sobral nos anos iniciais. 

Seu crescimento foi inspirado na cidade que o antecedeu no ranking e se beneficiou de uma parceria com o estado. Mas o que eles fizeram não é difícil de replicar em outras partes do Brasil. Mucambo adotou a seguinte estratégia:

– Parceria entre escola e família, inclusive com visitas domiciliares;

– Trabalharam com dados de aprendizagem do município, de cada sala e de cada aluno, a partir de Avaliações Formativas unificadas;

– Estabeleceram metas para cada sala de aula e cada escola; 

– Criaram um bom sistema de recuperação de aprendizagem;

– Investiram em formação continuada colaborativa entre os professores.

De fato, isso não parece impossível de ser adotado em outras cidades e escolas!

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